Cuba critica Call of Duty: Black Ops - que bate recorde de vendas
Governo cubano não gostou de ver o assassinato de seu ditador
O governo dos EUA tentou inúmeras vezes (600 e tantas, segundo o governo de Cuba) assassinar o líder cubano Fidel Castro desde a década de 1960, quando ele derrubou a ditadura de Fulgêncio Batista. Nunca conseguiu. Mas agora, com Call of Duty: Black Ops, é possível tentar acertar onde os norte-americanos falharam. Em uma das primeiras fases do jogo, ambientada antes da Crise dos Mísseis de 1962, a missão é assassinar Fidel, que se esconde atrás de uma garota em trajes íntimos para escapar.
O site cubadebate, "contra el terrorismo mediático", publicou um artigo criticando o jogo, dizendo que "o que os Estados Unidos não conseguiram em 50 anos, eles agora estão tentando fazer virtualmente". E vai além, garantindo que o "game estimula atitudes sociopatas nas crianças e adolescentes norte-americanos". Outros títulos como Grand Theft Auto e The Warriors são citados no texto. Por trata-se de veículo oficial do governo da ilha caribenha, a notícia espalhou-se rapidamente na mídia, o que certamente venderá ainda mais unidades do game.
Polêmica à parte, em 24 horas o jogo conseguiu superar Call of Duty: Modern Warfare 2 como o maior lançamento da indústria do entretenimento, com 360 milhões de dólares em vendas no Reino Unido e EUA. O recorde anterior era de 310 milhões em um dia. A Activision espera agora quebrar o recorde de 550 milhões de dólares em cinco dias. Se o governo de Cuba continuar ajudando, vai ficar fácil